Sivi Pedro: “Regressar a Angola está no nosso ADN”

Sivi Nzagi Pedro escolheu Portugal, já lá vão oito anos, para fazer o seu curso de Engenharia de Telecomunicações Informática pelo ISCTE, e prepara-se agora, aos 33 anos, para prosseguir os estudos, com um mestrado ou especialização.
Pelo caminho, foi eleito presidente da Associação dos Estudantes Angolanos em Portugal, entidade que apoio os jovens angolanos na chegada e em diferentes momentos das suas vidas no país europeu.
A Associação, diz, apoia os jovens a superarem “desafios académicos ou mesmo pessoais” em Portugal, sendo quase “um pai ou mãe, ajudando nas questões documentais”, entre outras.
A entidade conta com cerca de 900 estudantes inscritos, num universo de cerca de 4700 angolanos, entre alunos de licenciatura, mestrado, doutoramento, ou outras formações, e tem no ‘Regresso Seguro’ o programa talvez mais relevante no terreno.
Existente desde 2010, este programa, que envolve empresas portuguesas que actuam em Angola, já permitiu até agora que mais de 3.000 estudantes retornassem ao país de origem com contratos de trabalho. A iniciativa foi interrompida por força da pandemia, mas já foi retomada.
“O regresso a Angola está no nosso DNA”, diz Sivi Pedro, que conta regressar ao país, quando der os estudos por concluídos.