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Comunidade angolana em Bragança saúda abertura do Consulado Honorário

A comunidade angolana dispõe agora de serviços consulares de proximidade em Bragança, uma cidade onde se sente bem acolhida. A distância dos principais centros de Portugal, que os naturais de Bragança também sentem, está agora atenuada com a inauguração do Consulado Honorário de Angola em Bragança.
Tratar de documentação, como passaporte ou Bilhete de Identidade, deixa de implicar uma viagem ao Porto, a mais de 200 quilómetros de distância, e passa a ser possível neste novo espaço a funcionar nas instalações da Associação Comercial, Industrial e Serviços de Bragança (ACISB).
Ao certo não é conhecido o número de angolanos a viver em Bragança, um levantamento que irá ser feito, indicou o cônsul honorário, António Cunha, responsável pelo Consulado Honorário que abriu em Bragança e também pelos de Vila Real e Guarda, que já estão a funcionar, e pelo que abrirá em breve em Viseu. Os estudantes são o maior número, mais de 200 estão a viver naquela cidade.
O Consulado Honorário é encarado como “muito importante”, pois “a maior parte dos angolanos residentes em Bragança são estudantes e para tratar alguma documentação é necessário quase perder um dia, tem que se deslocar ao Porto ou a Lisboa”.
Aprofundar a relação entre portugueses e angolanos é também o propósito do novo espaço, realçou o cônsul honorário, António Cunha, que se propõe ainda ser elo para investidores entre os dois países, estimular a rede de contactos empresariais e dinamizar trocas comerciais. O espaço servirá também de local de difusão da cultura angolana.
Presente na inauguração, a embaixadora de Angola em Portugal, Maria de Jesus dos Reis Ferreira, lembrou as palavras recentes do Presidente angolano, João Lourenço, sobre as dificuldades na integração, resultado da legislação. “Os portugueses em Angola não encontram a mesma dificuldade”, declarou, apelando “à reciprocidade” e para que “sejam criados mecanismos para facilitar a integração dos cidadãos angolanos em Portugal”.

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